Centro Comercial da Cohab: instrumento de socialização

Após o termino do Programa Registrando, o entrevistado Odelmo de Moura Rodrigues, o deputado George Soares, Ivan Pinheiro e mais uma ruma de gente aceitaram o convite de Sidney Cosme Pereira e rumaram com destino ao Centro Comercial da Cohab local de propriedade indireta da Datanorte e que sedia bares, churrascaria e um ponto de moto taxista no conjunto Janduís.

A razão do convite de Sidney foi motivada pelo intempestivo pedido de reintegração de posse feito pela Datanorte, a qual solicita que os cessionários abandonem os quiosques por eles utilizados no prazo máximo de 30 dias. O convite também tinha a pretensão de convida-los para juntos com os clientes, cessionários e usuários do Centro Comercial da Cohab buscarem soluções legais e politicas para resolverem a querela sem que esse importante equipamento público seja reintegrado aos domínios da Datanorte, a qual não tem nenhum projeto efetivo para implantar no local.

- Esperar, torcer e trabalhar para que o Centro Comercial da Cohab continue a  seguir o caminho que a roda do tempo lhe traçou: instrumento de socialização da população assuense.

A proposito, que o Centro Comercial da Cohab necessita de reformas estruturais, isso é por demais notório. No entanto essa necessidade é presente em grande parte dos equipamentos pertencentes ao Estado e ele não demonstra nenhum interesse nos mesmos. Por que esse repentino interesse no Centro Comercial da Cohab? Esquisito, estranho...

Doação de Sangue: faça-a

Odelmo exterioriza suas frustrações com o governo de Ivan Júnior

Ao que parece, a oposição em Assú resolveu dizer  ‘alô pra Jesus’ e começou a dize-lo  hoje, numa entrevista do vereador Odelmo de Moura Rodrigues, ao Programa Registrando.

Odelmo resolveu dizer no microfone ‘da raida’ tudo aquilo que ‘mei mundo’ estava cansado de saber: seu prestigio junto ao governo chefiado por Ivan Lopes Júnior era inversamente proporcional ao seu prestigio na zona rural de Assú. A surpresa da fala de Odelmo foi ele pontuar seu diminuto prestigio. Se verdade o que Odelmo falou, vereadores que obteveram menos de quarenta por cento dos votos por ele obtidos possuem prestigios bem mais interessantes.

Maaass, esperemos para descobrir quem será o escalado por Ivan Júnior para minimizar as declarações feitas por Odelmo de Moura Rodrigues, ao pingo do meio dia, no Programa Registrando.

-  No geral o escalado é alguém que mistura reminiscências familiares/pessoais e frases inconclusas.   Então... grande chance da situação adiar o confronto direto e buscar, temporariamente, um bode expiatório mais frágil para ser abatido enquanto a robustez do escalado será trabalhada. Tudo bem, o prefeito possui um líder, maasss.... beemmm... esperemos.

Aaahh... algumas das declarações/queixas/denuncias feitas por Odelmo estão relacionadas as (escassas) ações da ‘locadora/empreiteira’ secretaria de educação. Num é que, por exemplo, a sede do conselho comunitário de Baviera sedia uma escola há mais de um ano! Por sinal esse absurdo já foi tratado neste blog, ‘outroramente’.  O pior é que o caso de Baviera não é o único existente, neste sentido, na cidade do Assú.

Geeennnte, vamos concordar, a campanha eleitoral do Assú esse ano promete grandes emoções e estas tem tudo para esquentar as brasas do mês das paixões: abril

Agora... Odelmo, presidente da Câmara Municipal e vereador mais votado, só possuia dez cargos comissionados na prefeitura do Assú!!? Então... será que aproveitando a oportunidade, o escalado por Ivan Lopes Júnior para contestar as afirmações de Odelmo não poderia informar o numero de cargo comissionados e terceirizados entregue cada vereador situacionista da cidade do Assú?

Câmara Municipal debate desindustrialização em Natal

Na próxima segunda-feira (2) a Câmara Municipal de Natal (CMN) realiza às 14h30min, uma audiência pública para debater “a desindustrialização de Natal e da Região metropolitana, e seu impacto na Economia”. A iniciativa da Audiência é do vereador e representante da Frente Parlamentar do Trabalho, George Câmara, do PCdoB.  

A importância da reunião é corroborada pelas recentes publicações de registros de aumento do numero de demissões na Grande Natal e contará com a presença de pesquisadores e especialistas de entidades classistas e sindicais, bem como representantes do IBGE e FIERN.

Fidel quer ser o papa!

Tutty Vasques

Depois de perguntar a Bento XVI “o que faz um papa?”, tomara que Fidel Castro tenha se dado por satisfeito com a resposta e não siga o exemplo do Tiririca, que para saber o que faz um deputado cismou de virar um deles.

Na idade do líder cubano e do Sumo Pontífice, convenhamos, é difícil imaginar que tenham aprofundado muito a conversa vapt-vupt que rolou entre eles em Havana.
Só os jornalistas – ô, raça! – acreditaram que, em 30 minutos, os octogenários mais famosos do mundo “hablaram” sobre “fé e razão, liberdade e responsabilidade, liturgia católica, crise ecológica e cultural, mais a incapacidade da ciência de dar resposta a todas as questões do futuro” e o escambau.

O mais provável é que tenham trocado queixas sobre artrose no joelho, dor nas costas, azia, lapsos de memória, câimbras e a quantidade absurda de vezes que acordam no meio da noite pra fazer xixi.

Para os 10 minutos que ainda lhes restariam do encontro, tomara que algum assessor mais sensível tenha levado um jogo de dominó na manga da batina ou da farda, não importa.

Qualquer distração que desvie Fidel dessa ideia maluca de suceder o papa já faria o encontro valer a pena, né não?

Depois de perguntar a Bento XVI “o que faz um papa?”, tomara que Fidel Castro tenha se dado por satisfeito com a resposta e não siga o exemplo do Tiririca, que para saber o que faz um deputado cismou de virar um deles.

Na idade do líder cubano e do Sumo Pontífice, convenhamos, é difícil imaginar que tenham aprofundado muito a conversa vapt-vupt que rolou entre eles em Havana.
Só os jornalistas – ô, raça! – acreditaram que, em 30 minutos, os octogenários mais famosos do mundo “hablaram” sobre “fé e razão, liberdade e responsabilidade, liturgia católica, crise ecológica e cultural, mais a incapacidade da ciência de dar resposta a todas as questões do futuro” e o escambau.

O mais provável é que tenham trocado queixas sobre artrose no joelho, dor nas costas, azia, lapsos de memória, câimbras e a quantidade absurda de vezes que acordam no meio da noite pra fazer xixi.

Para os 10 minutos que ainda lhes restariam do encontro, tomara que algum assessor mais sensível tenha levado um jogo de dominó na manga da batina ou da farda, não importa.

Qualquer distração que desvie Fidel dessa ideia maluca de suceder o papa já faria o encontro valer a pena, né não?

Cantoria na Cohabinal

Em ano eleitoral, a Prefeitura do Assú não pára de criar cargos

Os homens que só dizem sim terão o imenso prazer de o dize-lo por diversas vezes hoje, quando da votação de alguns projetos do executivo assuense.

- Sabidamente, os homens que só dizem sim não são muito hábeis na dificil tarefa de cumprir suas reais funções no legislativo assuense e calmamente se contentam em aquietarem-se e a dizerem o monossílabo SIM sempre que o executivo resolve assumir a função que lhes pertence.

Pois ééé... nossos eficientes, preocupados, laborosos... edis assuenses dirão sim hoje para a criação de mais cargos comissionados no âmbito da prefeitura do Assú, bem como aumentará o quantitativo de funcionários no caótico Matadouro Público da cidade de Roque.

Ademais, os homens que só dizem sim, o dirão para aprovar a criação de 20 (vinte) cargos de agentes de combate ao “vírus da dengue” em Assú.

PERGUNTAS TOLAS

- Precisa-se lembrar que todos esses cargos a serem criados são de livre nomeação do chefe do executivo assuense? Precisa-se dizer que os projetos encaminhados para a Câmara Municipal não contem, em anexo e nem em parte alguma o impacto financeiro que estes cargos causarão ao erário municipal? Que os homens que SÓ dizem sim não estão nada preocupados com esse impacto e apenas visualizando uma oportunidade de indicar nomes para assumir tais cargos? Que o Ministério Público do Assú também não está preocupado com as constantes criações de cargos comissionados e terceirizados no âmbito do executivo assuense?

Cá prá nós, será que os homens que só dizem sim tem noção do percentual de cargos comissionados e terceirizados (comparado aos efetivos) existente na estrutura funcional da PMA? Claro que não. Nem eles, nem o sindicato da categoria e muito menos o Ministério Público. Um paraíso!!!

Beeemmm... apreciemos mais esta festa com o riquinho dinheirinho do contribuinte. Nossos fiscalizadores, cuidadosos... edis dará autorização, jajá, para que o maestro bote a banda pra tocar.

Jucurutu: Márcio Soares e dr Jales juntos com Júnior e Julinho Queiroz

A politica em Jucurutu em ano eleitoral sempre foi prá lá de paradoxal, e neste ano não seria diferente. Pois bem, eis que o deputado estadual Nelter Queiroz surpreendeu a todos quando lançou, no final da última semana, o nome de seu filho caçula, George Queiroz, para prefeito de Jucurutu.

 - A surpresa deveu-se ao fato de que um sobrinho do Nelter, Julinho Queiroz, já ter anunciado sua pré candidatura a prefeito, inclusive, com o apoio incondicional do atual prefeito e irmão de Nelter, Júnior Queiroz, após o falecimento do filho mais velho de Nelter e pré candidato a prefeito de Jucurutu, Gustavo Queiróz.

Nelter Queiroz mostrou-se ágil e numa ‘jogada de mestre’, fechou acordo com um dos seus principais opositores, Luciano Lopes, e lançou oficialmente as pré candidaturas de George Queiroz e Paula Lopes (esposa de Luciano) à chefia do executivo jucurutuense.

No entanto, Júnior Queiroz não se mostrou intimidado com tamanha agilidade e ainda por cima, resolveu não fingir contentamento e montou seu bloco  para inviabilizar as pretensões de Nelter. Qual bloco?

Beemmm... Junior Queiroz anda a conversar com outros oponentes de Nelter em Jucurutu, na tentativa de viabilizar a candidatura de Júlio Queiroz, e para tanto, já conversou com doutor Jales e com Márcio Soares, atual vice prefeito.

Nestas conversas, só uma coisa está claríssima: Júnior não apoiará George Queiroz para lhe suceder. Quais as opções? Doutor Jales e Marcio Soares, o qual, em sendo o escolhido para compor a chapa majoritária, contará com total e irrestrito apoio do deputado estadual e vice presidente estadual do PR, George Soares. A propósito, Luciano e Paula Lopes são filiados ao PR.

Apesar da montagem do bloco, Júnior Queiroz ainda sonha com a desistência de George Queiroz e a escolha, pelo PMDB, do nome de Júlio Queiroz para concorrer a chefia do executivo de Jucurutu. Assim sendo, Márcio Soares poderá ser o vice ou indicar o vice.

Éééé... o furdunço que Nelter fez no final de semana para apresentar seu filho como pré candidato acendeu o fogo das ‘paixões’. Coisas de Jucurutu!

Assú: Praça mutilada

A pretensão da prefeitura do Assú era inaugurar neste mês de março pelo menos três praças na área urbana da cidade. Todas financiadas com recursos advindos do governo federal. Maaasss, mais uma vez o setor de infra estrutura falhou. Beeemm... enquanto as obras realizadas com recursos federais são morosamente edificadas, as obras com recursos próprios da PMA são ágeis.

Pois éééé...  eis que tal agilidade chegou a Praça do Rosário! Geeennnte, a PMA resolveu, após ouvir o setor... de engenharia (?), destruir parte da praça para dar guarida a uma parada fixa de moto taxista. Peeellloooaammorrdedeus, como se não bastasse a cidade do Assú contar com uma praça acorrentada, agora conta também com uma praça mutilada. Saannguueede...!!!

Só prá lembrar,  existem pelo menos quatro pontos fixos onde os moto taxistas possuem serviços organizados no entorno da Praça do Rosário. Por que diabos a PMA resolveu mutilar um importante equipamento público em prol desse setor?

Aaahh, sabidamente, visivelmente... existem na cidade do Assú pontos de abrigos de moto taxistas fixados no meio da rua. Casos exemplificadores são os pontos localizados na rua Monsenhor Júlio e na lateral da antiga Coletoria, agora... precisava mutilar a Praça do Rosário!!!?

Aaahh, o serviço de moto taxi é por demais importante numa cidade do porte de Assú. A disciplina deste serviço, idem. Agora, o poder público não pode privilegiar apenas o prestador do serviço, mas principalmente, o cliente e, este em Assú, é por demais esquecido.

A pópósito, que setor mesmo fiscaliza e controla o número de moto taxistas existentes na cidade? A qualidade no serviço? As condições ‘legais’ dos equipamentos por eles utilizados (capacetes) quem mesmo fiscaliza? Beeemmm... o lema é construir novas praças e destruir as já construídas.

Definitivamente, o futuro não se constrói em cima dos destroços do passado. Isto é... Saaanngguueede... nos proteja!!

Resultado da sexta rodada do campeonato potiguar: segundo turno

NAZARENÃO

América 4 x 1 Alecrim

MARIZÃO

Caico 0 x 4 ASSU

IBEREZÃO

Santa Cruz 0 x 0 Baraúnas

NOGUEIRÃO

Potiguar 0 X 1 ABC

Bom Dia!!

Assú contra dengue

Demorou, mas antes tarde... Beeemmm, após a comprovação da existência de inúmeros casos de dengue na cidade do Assú, eis que as afinidades existentes entre a cúpula da secretaria municipal de educação e o setor de endemias da secretaria de saúde do Assú resolveram funcionar.

Pois ééé... amaistarde, coisa de oito horas da matina, esses dois setores amistosos  irão realizar um encontro direcionado a diretores, vice diretores... de escolas, representantes de instituições não governamentais... bem, sociedade civil organizada,  no auditorio do Campus da UERN, para alertar essa gente toda acerca da gravidade que bate a porta de todos: Dengue.  

Adespois deste encontro, a secretaria de saúde, através do setor de endemias deverá mobilizar os agentes de endemias, sob sua coordenação, a realizarem mais um furdunço, melhor dizendo, mutirão, para evitar a proliferação de criadouros do mosquito da dengue, e claro, orientar a população dos bairros periféricos da cidade de Roque.

Cá prá nós, estas orientações e trabalho preventivo num já eram pra ter sido feitas? Tá, mutirão é coisa bonita: um monte de gente na rua, com panfletos, lanterna e carro de som. Uma festa bonita de se fé. Já o resultado... Tudo bem, concordo, depende do ângulo.

Qual será o ângulo do cidadão picado pelo mosquito transmissor da dengue? Huuumm...

Comunidades de Carnaubais ganharão iluminação pública

Amanhã, as comunidades de Carnaubal, Morada do Sol e Cavaco, na antiga Santa Luzia, serão alumiadas artificialmente e permanentemente  (noturnamente, claro).

Pois ééé... a artificialidade da luminosidade a aclarar as noites destas comunidades da antiga Santa Luzia será inaugurada amanhã, após a boquinha da noite, lá por volta das oito horas, pelo prefeito da cidade e mais uma ruma de autoridades, lideres comunitários... e moradores de seu entorno.

- Foto: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Carnaubais

Através de sua assessoria de imprensa, Agripino nega que seu mandato pratique nepotismo

Nota à Imprensa,

Com relação a citação do senador José Agripino em reportagem da Revista Época desta semana, é importante ressaltar que a vedação do Senado é para parentesco de até terceiro grau, conforme determinação abaixo:

A vedação é imposta pela Súmula Vinculante nº 13, de 2008, e pelo Decreto nº 7.203/2010, aplicável ao Senado Federal por força do Ato da Comissão Diretora nº 05/2011. É vedada a investidura em cargo comissionado de pessoa que seja cônjuge, companheiro ou tenha relação de parentesco em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, de Senador ou de servidor do Senado Federal ocupante de cargo em comissão ou função de confiança de direção, chefia ou assessoramento (FC‐1, FC‐2, FC‐3, FC‐4 ou FC‐5).

O parentesco do servidor Ivanaldo Maia Oliveira com o Senador José Agripino é de sexto grau. (primo em sexto grau)

Assessoria de Comunicação fisiologismo

Obrigada

Rominna Jácome

Assessora de Comunicação

Bom Dia!!

Micarla: sou... não desisto nunca!

Maio, além de ser o mês das mães e das noivas, será para a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, o mês em que adotará a frase: sou brasileira, sou otimista e não desiste nunca. Para tanto, Micarla de Sousa já agendou a inauguração da UPA de Cidade da Esperança, bem como seu anuncio oficial de que será candidata a reeleição, exatamente para maio.

Tudo agendado e programado, o anuncio ‘inesperado’ se dará no bairro fundado durante a administração do governo de Aluízio Alves e onde a rejeição ao governo de Micarla é menos catastrófica. O anuncio  e  a inauguração contará com a presença indispensável dos cargos comissionados e terceirizados (aliás, presença constante em todas as aparições publica da prefeita) e de alguns poucos politicos natalenses, dentre eles Edivan Martins, Adenubio Melo e Chagas Catarino.

Agora... resta esperar maio chegar para apreciarmos o discurso da borboleta e as ‘explicações’ acerca do caos vivido pelo capital potiguar nos últimos três anos. O das elites, já cansou!

 

 

Segurança da mansão de José Agripino Maia em Brasília é paga por nós

Luiz Fausto - Nominuto.com

Vez por outra o senador potiguar José Agripino Maia gosta de bater no peito e dizer que não convive com a improbidade, não aceita desvios morais em seus correligionários, preza o bom uso do dinheiro público, despreza e condena a corrupção.

Dia após dia, os fatos vão colocando em dúvida a postura de paladino da moralidade que o parlamentar potiguar tanto gosta de ostentar.

Já sabíamos, por exemplo, que mesmo residindo em Brasília, ocupando uma mansão própria na QI 21 do Lago Sul, Agripino é um dos poucos senadores da República que faz questão de receber o auxílio-moradia de R$ 3,8 mil mensais teoricamente pago para quem precisa se hospedar na capital da República.

Já sabemos, também, que até pouco tempo o presidente nacional do Democratas abrigava em seu gabinete uma sobrinha do deputado João Maia que se chama Gleika, vivia na Espanha e só foi demitida depois que a imprensa descobriu e denunciou.

Também já sabemos que o senador do Rio Grande do Norte é um dos parlamentares mais caros do Brasil - só no primeiro semestre do ano passado, segundo revelou o Congresso em Foco numa longa reportagem, ele gastou quase R$ 60 mil em passagens aéreas.

Sabemos ainda que Demóstenes Torres, o correligionário que lidera seu partido no Senado Federal, é amigo e sócio de um contraventor (Carlinhos Cachoeira) que está preso na cadeia de Mossoró.

E agora descobrimos mais um ato do senador José Agripino Maia que coloca em risco o título que ele se impôs de paladino da moralidade.

Desde o ano passado somos nós que pagamos pela segurança privada da mansão do senador, feita pela empresa Branco Oliveira a um custo mensal de R$ 2.800. A fatura foi maior em dezembro (R$ 3.468) e janeiro (R$ 4.408), quando o Congresso estava em recesso e a segurança noturna transformou-se em segurança 24 horas.

"Procede a informação?", perguntei por email a Rominna Jácome, assessora de imprensa de Agripino.

Também por email, Rominna respondeu assim, abre aspas:

"A empresa existe sim. Faz a segurança da residência do senador. Os parlamentares que moram nos imóveis funcionais têm direito à segurança de empresas pagas pelo Senado ou da própria polícia legislativa. Para os que residem em imóveis próprios, antigamente havia um convênio da Polícia Militar do DF com o Senado. Com o fim do convênio, houve a abertura para contratação de tais empresas. Como a Branco Oliveira já fazia a segurança de algumas ruas do Lago Sul, o senador optou pela Branco Oliveira, que mantêm um segurança no período noturno."

Aspas fechadas, fui fuçar o Portal de Transparência do Senado para saber quais e quantos parlamentares também têm segurança privada paga com o dinheiro público.

São poucos, raros.

Demóstenes Torres, correligionário e líder de Agripino, é um deles - mas só gastou R$ 124,49 em dezembro e R$ 158,69 em janeiro.

Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima, é outro - uma média de R$ 240,00 por mês.

A tucana Lúcia Vânia também belisca o Tesouro - R$ 813,59.

E o campeoníssimo em gastos com segurança privada chama-se Fernando Collor de Melo, o presidente da República deposto há alguns anos que voltou a Brasília como senador de Alagoas: desde junho de 2011 são pagos R$ 15.372,62 para que ninguém ameace a sua vida e a sua casa.

"Mas é importante ressaltar que o ítem segurança patrimonial é permitido. Está na lista da verba para ressarcimento", diz no email que me enviou a jornalista Rominna Jácome.

Permitido pode ser, deve ser.

Legal, também.

Definitivamente, no entanto, não é moralmente aceitável.

Bento XVI pede para que os mexicanos tenham fé

Os anos passam, as décadas passam, os séculos passam, mas o discurso da Igreja Católica mantem-se para seus fieis mexicanos continua o mesmo: a fé é a solução para todos os seus problemas.

Ontem foi a vez do Papa Bento XVI repetir o discurso e o fez pra cerca de 300 mil pessoas que o foram ouvir. Demonstrando que é conhecedor dos problemas existentes no México: violência, trafico de drogas, miséria, analfabetismo, desemprego... e corrupção,  Karol Wojtyła conclamou os mexicanos a mais uma vez buscarem sua fé "nesse momento em que muitas famílias estão separadas ou sendo forçadas a imigrar, quando tantos sofrem devido à pobreza, corrupção, violência doméstica, tráfico de drogas, crise de valores e aumento da criminalidade."

Num momento em que as relações entre governo e igreja católica não andam muito afinadas, no México, principalmente após o retardo na aceitação e apuração de denuncias envolvendo religiosos católicos, inclusive o fundador do grupo Legionário de Cristo, Bento XVI tentará dar ânimo aos católicos e pedir para que eles realizem ‘cruzadas’ contra ‘as modernidades’ mexicanas (descriminalização do aborto e da união homoafetiva) tidas como itens responsáveis pela queda da importância do catolicismo no México.

Depois do México, Bento XVI visitará Cuba e lá o discurso será um pouco diferente: o comunismo, e não a religião é o ópio do povo. Assim sendo, Karol Wojtyla continua sua trajetória rumo a conquista da popularidade e dos feitos de João Paulo II.

Serra, o escolhido pelo PSDB de Sampa

Contando com os apoios de Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin, o peessedebista José Serra venceu ontem a previa de seu partido e concorrerá ao cargo de prefeito de Sampa, nas eleições deste ano.

José Serra obteve 52,1% dos votos de seus companheiros de partido e se habilitou a função de resgatar o prestigio do PSDB nas próximas eleições. Focando este objetivo, Serra proferiu discurso focando o principal opositor de seu partido (em termo regional e nacional), o PT.

Além de discursos, Serra e seus companheiros de partido irão precisar celebrar muitos acordos para a obtenção do sucesso pretendido, haja vista o DEM, principal partido aliado do PSDB andar passando por  sérios problemas internos e sem previsão de recuperação.

Diário leva à delaçao premiada

Após inúmeros dias custodiados em unidade prisional, o casal George Leal e Carla Ubarana resolveu aceitar o instituto da delação premiada e abrir o bico em relação à dinâmica e logística do esquema fraudulento de desvio de precatórios existente no Tribunal de Justiça do RN e supostamente controlado pelo casal e, conseguiram imediatamente, a tão solicitada, prisão domiciliar.

O acordo foi conseguido após a descoberta de um “Diário da Prisão" escrito por Carla Ubarana nos inúmeros momentos de solidão vividos em sua cela do complexo feminino João Chaves. O ‘Diário’ foi encontrado, por acaso, por uma agente carcerária, e entregue, uma cópia, aos responsáveis pelo inquérito do casal que, quando foi ouvi-los, em audiência, pediu explicações sobre situações descritas por Carla no tal Diário.

Em prisão domiciliar, o casal conta com vigilância policial e estão impedidos de sair a rua sem permissão judicial.

Curiosamente, comenta-se pela cidade afora, que ao contrário do que se propaga, o casal George e Carla é apenas ‘laranjas’, tal qual os outros investigados neste escândalo envolvendo a concessão de precatórios no âmbito do Tribunal de Justiça do RN. ‘Assim sendo’, quem mesmo são os chefes, mandantes ou coisa que se assemelha?

Senador Cachoeira

No Brasil, nada é tão previsível quanto a queda de um moralista como Demóstenes

Leonardo Attuch

Que Vossa Excelência perdoe o chiste, mas o apelido é inevitável: Senador Cachoeira! Primeiro, ficamos escandalizados com a revelação de que o senhor, Catão da República, e também moralista número 1 do Congresso Nacional, é um amigo do peito de um dos nossos maiores contraventores. Mais escandalizados ainda com a sua desculpa de que não sabia que Carlinhos Cachoeira se dedicava a atividades ilegais. Depois, novo espanto com a notícia de que essa amizade fraterna era de copa e cozinha, com direito a fogões trazidos dos Estados Unidos. Quando nada mais podia nos surpreender, surgiram as 298 ligações telefônicas, mais de uma por dia, trocadas com o “professor” no período monitorado pela Polícia Federal. Em seguida, a descoberta de que as conversas eram feitas num rádio Nextel trazido dos Estados Unidos – “esta é a minha vida, este é o meu clube”. E agora, de repente, descobrimos que o senhor, senador Demóstenes Torres, também pediu dinheiro ao bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Quer saber se isso nos surpreende? Não. De jeito nenhum. Suas desculpas esfarrapadas é que preparam o terreno para recebermos com naturalidade cada vez maior os fatos novos da Operação Monte Carlo. Se amanhã nos disserem que Cachoeira despachava no seu gabinete, que ele teria financiado sua campanha ao Senado ou que os senhores, além de amigos, eram também sócios, tudo parecerá ser natural. Previsível até. Tão previsível quanto a queda de um moralista no Brasil, terra-mãe de Dercy Gonçalves. Aqui, não há um que resista. E todos os justiceiros que fazem desse método de ação política uma escada para o poder, mais cedo ou mais tarde acabam caindo.

Ocorre que alguns são perdoados. Outros, não. Ensina a sabedoria popular que o povo perdoa o pecador; o pregador, jamais. Então, se vale um conselho, senador Demóstenes, assuma-se como Senador Cachoeira. Defenda a legalização do jogo, apresente bons argumentos (que até existem), mas não tente posar novamente como o único homem probo do Senado, assinando pedidos de CPIs e emparedando adversários com uma moralidade postiça. O povo brasileiro detesta a hipocrisia.

Quanta lama ainda terá que jorrar das cataratas goianas para que o senhor reconheça seus erros e peça desculpas à Nação? Basta dizer a verdade e se assumir como um pecador normal, assim como todos os seus inimigos. É a sua única chance

A cara da crise

Izabelle Torres e Claudio Dantas Serqueira

Revista IstoÉ

PODER E OUSADIA
Na última semana, Alves ajudou a obstruir a votação
da Lei Geral da Copa

Os sobressaltos políticos vividos pelo governo no Congresso nas últimas semanas têm vários responsáveis. E seria uma tarefa hercúlea ousar apontá-los com precisão cirúrgica e sem cometer injustiças. Mas poucos políticos personificam tão bem a crise na relação do governo com a base aliada como o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O deputado é a cara de uma prática política, baseada no fisiologismo, que a sociedade não tolera mais. Representa um grupo de parlamentares que insiste em transformar em moeda de troca projetos decisivos para o País. E, para terem seus interesses atendidos, esses políticos lançam mão da chantagem. Isso não seria uma ameaça às boas maneiras republicanas se Alves não tivesse poder. Mas o problema é que ele tem. Muito. E demonstrou isso durante a última semana, quando interferiu diretamente no adiamento das votações no Congresso. Na quarta-feira 21, atuando como porta-voz de uma ala empenhada em pressionar por cargos e verbas públicas, como condição para manter a fidelidade ao governo Dilma Rousseff, Alves ajudou a orquestrar a obstrução da sessão plenária que votaria a Lei Geral da Copa e discursou afirmando, com cara de anjo, que sua atitude era um “bem que faria ao governo pelo risco de derrota iminente”.

O discurso de Alves agradou aos deputados da base aliada e funcionou como palavra de ordem da semana marcada por derrotas do governo no Parlamento. A maioria delas trazia as digitais do líder do PMDB na Câmara, que só tem olhos para sua candidatura à presidência da Casa no próximo ano. Entre os projetos de interesse do governo e seu sonho de poder, prevalece a preocupação em conquistar apoio dos colegas para suceder Marco Maia no comando da Câmara. “Acho que essas atitudes do líder refletem a pressão que ele sofre da nossa bancada. Não é pouco ter mais de 50 deputados insatisfeitos. Esses parlamentares o levam a reagir contra o governo e ele tem de agir como quer a maioria”, avalia Aníbal Gomes (PMDB-CE). Na verdade, Alves, em seus 40 anos de vida parlamentar, habituou-se como poucos a fazer o jogo fisiológico. O líder do PMDB se diz pressionado pelas bases, mas, na prática, é dele que partem as maiores pressões contra o Planalto. Mas Alves não age sozinho. Ao seu lado, atua com grande desenvoltura Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um político com tentáculos em cargos de segundo escalão e disposto a declarar guerra para garantir seu latifúndio. Outro aliado de peso nas artimanhas para intimidar o Planalto é o deputado Danilo Fortes (PMDB-CE), que comandou por três anos a Fundação Nacional de Saúde por indicação de Alves. Fortes tomou a frente dos discursos e, num movimento combinado com o líder do PMDB, articulou o manifesto dos peemedebistas contra o governo, lançado há duas semanas. Foi dele a iniciativa de conversar com os políticos do baixo clero, medir o nível de insatisfação e fazer as ameaças de retaliações. “O movimento é conjunto e todos acham que não é mais possível aceitar o tratamento recebido pelo governo até agora”, diz Fortes. Com seu colega dando a cara para bater, Alves pode ficar na retaguarda e orquestrar a rebelião sem precisar levantar a voz. Combate na penumbra, numa estratégia digna de quem conhece bem as entranhas do poder. Mas as digitais do peemedebista já foram muito bem identificadas pelo Palácio do Planalto. “Por isso, escalamos Arlindo Chinaglia para assumir a liderança do governo na Câmara. Para lidar com Alves e sua turma, só outro trator como Chinaglia”, confidenciou um senador aliado.

Assim como o líder do PMDB, outros parlamentares, adotando semelhante modus operandi, tentaram colocar a faca no pescoço do governo nos últimos dias. O objetivo é o mesmo: conseguir cargos e verbas no ano eleitoral, quando precisam agradar às suas bases políticas. Como a presidenta Dilma resolveu não ceder, o resultado foi a suspensão da pauta de votações. “Os partidos que apoiaram a eleição da presidenta Dilma têm legitimidade para querer ocupar espaço no governo, para poder estar à frente das decisões”, disse o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), considerando normal a onda de chantagem instaurada no Congresso. Diante do impasse, o Planalto decidiu empurrar todas as votações para depois da Páscoa e assim ganhar tempo para as negociações. Estão postergadas as votações de projetos importantes como a Lei Geral da Copa, o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores, as mudanças nas regras de divisão do Fundo de Participação dos Estados, além do polêmico Código Florestal. Este, por sinal, tem causado um grande desgaste entre Alves e a presidenta Dilma. Ela reclamou a assessores que o líder peemedebista estava atrapalhando as negociações na Câmara, apesar de ter discutido e apoiado o texto costurado no Senado.

Em reunião com 29 grandes empresários na quinta-feira 22, a presidenta partiu para uma nova estratégia. Pediu que eles pressionassem o Congresso pela aprovação de projetos que contribuam para o crescimento da economia. E recebeu uma resposta positiva. Ao deixar a reunião, que durou pouco mais de quatro horas, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, resumiu a afinação dos empresários com o Planalto. “Vamos apoiar todos os projetos de interesse do Brasil. Não é um apoio ao governo nem a uma pessoa. É apoio ao povo brasileiro”, disse ele. A entrada dos empresários nas negociações com o Congresso é, sem dúvida, um trunfo de peso. Afinal, as grandes empresas são fontes de financiamento de campanhas políticas, e o País começa a se preparar para as eleições de outubro. A presidenta Dilma conta exatamente com o calendário eleitoral para enfrentar a ala mais fisiológica do Congresso sem precisar se curvar às suas exigências.

Por que hoje é sábado

Ideia simples, barata e fantástica!

Encontros do PT

Amanhã e depois de amanhã os petistas dos municípios de Caicó e do Médio e alto Oeste estarão reunidos para comemorar os 32 anos de surgimento da legenda no Brasil.

Os petistas caicoenses aproveitarão a oportunidade para também festejarem os 80 anos da conquista do voto feminino no Brasil e reunirar-se-ão amanhã, ás 19:00 horas na Câmara Municipal da cidade, quando também ouvirão a deputada federal Fátima Bezerra a proferir palestra sobre a conquista das mulheres no Brasil.

Os petistas do Médio e Alto Oeste (vereadores) se reunirão na Câmara municipal de Rafael Fernandes, após as oito horas da matina do próximo sábado, quando discutirão o andamento dos encaminhamentos dados em encontro anterior, a cidade de Caraúbas.

Humor no finalzinho das águas de março

Hoje é Dia Mundial da Água

Ação e reparação

Diogenes Dantas

Eu tenho sido alvo de agressões dirigidas por funcionários e representantes de emissora de rádio pertencente à família da prefeita de Natal, Micarla de Sousa. A motivação é fácil supor: o tom crítico das minhas análises sobre a atual gestão da Prefeitura de Natal e o modo, a meu ver, errático de fazer política da gestora, desaprovada por mais de 90% dos natalenses, segundo atestam pesquisas de opinião.

As citações proferidas em programa matutino da referida emissora têm ocorrido de maneira sistemática, continuada e de modo a fazer propaganda negativa. Sob o manto obscuro de uma personagem, as ofensas caracterizam os crimes de calúnia, difamação e injúria, todos previstos no Código Penal brasileiro.

As agressões não se restringem a mim. Elas alcançam também meus familiares e profissionais que trabalham comigo. E isto é inaceitável porque todos nós somos pessoas de bem. Quem me conhece, de verdade, sabe disso. Quem conhece minha família também sabe disso. Quem conhece cada profissional que trabalha comigo [e muitos já passaram por minhas equipes e ocupam posições importantes nas redações dos veículos de comunicação de nosso Estado] sabe disso. Somos pessoas honradas, lutadoras e corretas.

Portanto, diante das agressões continuadas, das calúnias, difamações e injúrias, eu resolvi encaminhar os áudios e transcrições de todas as ofensas ao escritório Mendes Cunha Advogados, sob os cuidados dos advogados Tatiana Mendes Cunha e Paulo Coutinho, para as medidas judiciais cabíveis neste caso.

E hoje (21), ao meu pedido, os advogados da Mendes Cunha estarão ingressando com duas ações - uma criminal e outra cível - contra os agressores. As ações responsabilizam a emissora em sua personalidade jurídica, os sócios-diretores da empresa, o diretor responsável pela programação, o diretor ou editor do programa de onde partiram as ofensas e o profissional que dá voz aos ataques caluniosos e injuriosos.

Desta forma, eu pretendo buscar a reparação que satisfaça o meu desejo de justiça e a punição dos agressores dentro do que estabelece a lei brasileira. Estou pedindo a retratação pública da emissora e dos profissionais na mesma proporção das ofensas proferidas. E a indenização por danos morais.

Este é um assunto da Justiça agora. Na condição de ofendido, respeitosamente, peço ao Estado-juiz que reconheça o meu direito e puna o agressor. As ações estão documentadas a contento. E servirão de modelo para todos que, a partir de agora, queiram se aventurar em ataques à minha pessoa.

 

Bom Dia!

Nós fazemos acordado o que fazemos nos sonhos: primeiro inventamos e imaginamos o homem com quem convivemos - para nos esquecermos dele em seguida.

Friedrich Nietzsche 

Dengue em Assú, o que falta para debelá-la?

E por falar em PMA, num é que ontem também foi publicada a relação de gratificações atribuídas aos funcionários da secretária de saúde!

Beemmm, dando uma olhadinha rápida pela lista (vou confiar na memória), dar pra se ver que não dar nem pra se cogitar a possibilidade de nepotismo na PMA.

Aaafff.. o que mesmo é nepotismo? Deixemos para lá!

Siiimmm, mais diante dos inúmeros casos, oficialmente detectados de dengue no município do Assú, bem como das constantes atribuições de gratificação ao chefe de endemias, imagina-se que esta função é árdua! Agora... estamos em pleno século XXI, século das facilidades... seria inoportuno pensar a celebração de um acordo entre o setor de endemias da secretaria de saúde e a cúpula da secretaria de educação do Assú visando a realização de um trabalho de conscientização da população em relação aos perigos devastadores do mosquito da dengue?

Tudo beeemm, sabidamente o setor de endemias da secretaria de saúde do Assú tem afinidades com a cúpula da secretaria de educação. Então... por que não estender tal afinidade ao conjunto da sociedade assuense?

PMA já tem quem ecoe, oficialmente, seus feitos

Ontem foi escolhida através de certame licitatório, a empresa responsável pelo marketing da prefeitura do Assú e de seu gestor no ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2012.

A vencedora tem como sócio/proprietário/funcionário as mesmas pessoas que em 2008 encarregaram-se de trabalhar o nome de Ivan Lopes Júnior para prefeito do Assú, bem como a vencedora é a mesma que viu cancelado no final do ano passado, a pedido do MP, seu contrato com a PMA, firmado nos mesmos moldes do que firmará amaistarde.

- Siimm, o MP pediu a anulação do contrato em razão da comissão de licitação não ter obedecido aos tramites legais estabelecidos pela lei 8.666/932

Beeemmm... a partir de agora voltaremos a ouvir, ver... Vossa Excelência o prefeito do Assú a ecoar pelos quatro cantos do globo terrestre suas ações, desejos, anseios... qualquer coisa!.

Seeemm surpresas.

- Aaahh, a surpresa não exatamente neste caso, fica por minha conta. Num é que eu ‘jurava’ que tinha lido no DOM de quinta feira (15/03) uma Portaria em que três pessoas da PMA, inclusive cargos comissionados, eram nomeadas para apurarem algo, alguma coisa ou coisa do gênero em relação à Lei 4.680/65! Ledo engano! Uuufffaa... vou ter que parar de confiar na minha memória!

Sem dúvida, o vice de Ivan será indicado pelo PMDB!

De novo, mais uma vez, novamente... lemos e ouvimos que o deputado federal Henrique Eduardo Alves reafirma, corrobora... que o PMDB indicará o nome do candidato a vice prefeito na chapa que terá o atual prefeito de Assú, Ivan Lopes Júnior, como candidato a reeleição, lógico.

Tanta insistência em propagar a opinião do chefe maior do PMDB pode até levar a crer que alguém ou alguma outra legenda da base aliada do prefeito esteja a pleitear a vaga de vice, coisa, aliás, nem discutível, na parada do alternativo da Praça do Sal.

Ennttão... por que a necessidade de tanta reafirmação?

- Ééé... quando o vice escolhido não é lá muito popular, simpático... realmente, faz-se necessário o veredicto de atores externos que lhe dê alguma credibilidade. Do contrário...! Sannguueede....!

E por falar na escolha do vice de Ivan Júnior, num é que o PT da cidade anda tão calado, que há quem diga que o fusca, ano 74, foi para a oficina mecânica!! Será? Beemmm, pelo menos nenhuma voz do Partido protestou, reclamou... essas cocitas bestas,  quando ouviu... pessoas ligadíssimas ao prefeito afirmar que o candidato a vice de Ivan Junior virá das hostes do PMDB.

Beemmm... mas isso não á assim tão grave, ninguém também não viu, leu ouviu nenhuma nota do Partido protestando quanto ao fato da PMA não pagar o piso salarios dos professores, Então... besteira!

Vereador de Parnamirim vem a óbito

Paulo Barbosa, o Paulão, vereador do PSB de Parnamirim, veio a óbito na noite de ontem.

O velório se dará ao longo do dia de hoje, na Câmara Municipal de Parnamirim.

O suplente de Paulão, Ricardo Gurgel, comparecerá ao velório e em seguida provará o terno que vestirá em sua posse, marcada para o inicio da próxima semana.

Paulo Barbosa faleceu em consequência de problemas cardíacos

Harém partidário

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO

Por que o governo Dilma carrega uma base parlamentar tão extensa, conflituosa e perdulária quanto uma amante argentina? Só PSOL, PSDB, DEM e PPS praticam oposição de fato e votam contra as proposições governistas com assiduidade. O PV fica a meio termo. Juntos, os oposicionistas mal chegam a uma centena de deputados, menos de 20% da Câmara.

Os demais 80% votam tão frequentemente sob a orientação dos prepostos de Dilma que quando não o fazem, mesmo que em algo de menor importância, é notícia. Não faz diferença ganhar por 50 ou 250 votos de margem. Mas custa mais caro. Carregar uma maioria tão inchada requer um guindaste que só se mantém em pé graças a um contrapeso de verbas e cargos.

Em tese, uma maioria de 257 votos seria suficiente para o governo aprovar praticamente tudo o que quer na Câmara, já que não há nenhuma reforma constitucional fundamental à vista. As bancadas do PT (85 deputados), PMDB (76) e do bloco PSB-PTB-PCdoB (63) somam 224 votos. Os 33 restantes para a maioria absoluta viriam de partidos quânticos como PSD (47) ou PP (39).

Outras siglas que condicionaram o apoio a Dilma no Congresso a ministérios, como PR (36 deputados) e PDT (26), poderiam ser usadas conforme a necessidade - e sem cadeira cativa na Esplanada. Mas todo esse raciocínio cai por terra quando confrontado com um dado da realidade: PT e PMDB estão em rota de colisão eleitoral.

O crescimento petista nas eleições deste ano, se ocorrer, tende a desfalcar a bancada peemedebista. Não só porque o PMDB é o partido com maior número de prefeituras (1.181) e, assim, com mais a perder. A história tem sido assim. Embora parceiros na chapa presidencial, as duas siglas têm um passado muito mais de conflito do que de aliança, principalmente nos municípios.

Os partidos esparramam sua base municipal enquanto estão no poder. O auge do PMDB foi no governo Sarney, quando o partido mandava e desmandava. Em 1988, os peemedebistas elegeram 1.606 prefeitos, ou 38% das vagas em disputa. Na época, PT e PSDB tinham menos de 1% das prefeituras. Mas a história estava prestes a mudar, à medida que as duas siglas passassem a polarizar a disputa pelo governo federal.

Em cada uma das quatro eleições municipais seguintes o poder relativo do PMDB diminuiu, enquanto o do PSDB e, depois, o do PT cresceu. Em 2004, dois anos após perderem a eleição presidencial coligados aos tucanos, os peemedebistas bateram no ponto mais baixo de sua base municipal: 19% das prefeituras. Era preciso mudar a estratégia.

Começou a guinada rumo ao PT. O PMDB não se coligou a Lula em 2006, mas tampouco se aliou aos seus rivais do PSDB. Em 2008, petistas e peemedebistas já eram aliados no Congresso e no governo. Resultado: o PMDB voltou a aumentar sua base municipal, que chegou a 22% das prefeituras.

Em meio a rusgas e aproximações, as duas siglas formalizaram sua união em 2010, com Michel Temer (PMDB) se tornando vice de Dilma Rousseff. Mas o casamento não ajudou os peemedebistas a expandirem sua base municipal. Ao contrário, nos últimos quatro anos, entre cassações e traições, a tropa peemedebista minguou para 21% dos prefeitos.

Toda vez que isso acontece, os cardeais do partido ficam nervosos. É a colcha de retalhos municipalista que cobre as oligarquias estaduais do PMDB e lhes serve de manto protetor em Brasília. Sem a base, a cúpula desaba. Enquanto isso, a base municipal petista segue crescendo. Dobrou em 2004, cresceu 50% em 2008 e passou de 10% das prefeituras.

No longo prazo, a aliança PT-PMDB é insustentável. Os conflitos ficarão cada vez mais óbvios com a aproximação das eleições. Resta a Dilma mimar o resto do harém partidário para quando o divórcio chegar.